Na manhã desta quinta-feira (24) um caminhão colidiu em uma carreta e outro veículo após o motorista sofrer um infarto na BR-316, no município de Picos, a 313 km de Teresina. O caminhão só parou porque uma pessoa subiu no veículo e colocou ele para colidir na guia de um calçamento.
O motorista do caminhão, de identidade não revelada, sofreu um infarto por volta das 10h, quando transitava pela BR-316. Ele acabou desmaiando, o que fez ele perder o controle do veículo.
Foi um comerciante da região, identificado como Jocivan Vieira de Sousa, que percebeu que o motorista estava passando mal.
“Eu estava na loja, e de repente ouvi um barulho bem forte. Um caminhão bateu na carreta, e depois bateu em um outro caminhão que estava passando. Nisso ele ficou mais devagar, mais lento. Eu desci a pista correndo e vi que o motorista estava mais desmaiado”, explicou.
O comerciante decidiu se arriscar e subiu no estribo do veículo, que já tinha invadido a contramão, e puxou a direção rumo a um calçamento mais elevado, já que não conseguiu alcançar o freio de mão. Ele pulou antes do veículo bater.
“Eu subi nos estribos do caminhão, chamei por ele, e pedi para pisar no freio. Ele não respondeu e vi que ele estava apagado. Nisso consegui pegar na direção e levar para bater na guia para parar, porque ele ia passar direito na contramão e com certeza ia bater em outros carros. Logo em seguida, ele parou e consegui abrir a porta e iniciar a massagem cardíaca, porque vi que ele estava infartando”, explicou.
Segundo o comerciante, foram quase 30 minutos fazendo massagem cardíaca. Como a equipe do Samu demorou para socorrer a vítima, uma pessoa levou o motorista até o Hospital Regional Justino Luz, que deu entrada com vida na unidade. Não há informações sobre seu atual estado de saúde.
“Já fui motorista de caminhão e ônibus, e a gente tem, uma certa noção do que fazer. Acho que não me arrisquei tanto, porque o caminhão estava lento, não estava rápido. Foi o que a minha cabeça me mandou fazer naquele momento. Na minha mente achei que poderia acontecer algo pior”, afirmou Jocivan Vieira.
