"Esse fato do desabastecimento surgiu em função da Petrobras não estar recebendo suas cotas de importação e por consequência não consegue entregar os volumes pedidos pelos distribuidores", disse Andrade Silveira, coordenador no Sindipostos-PI.
"A Petrobras nos repassa que o fato da guerra no leste europeu ou a Rússia ser uma grande produtora, isso reduz o volume de entrega do produto a nível mundial", completou.
Outro problema apontado é a interdição da ferrovia, dificultando a passagem do combustível que vem de São Luís. "Nosso modal principal de recebimento do produto é através da ferrovia, que está interditada desde ontem, é a informação que recebemos do terminal de petróleo, e não há uma previsão de entrega desse produto que está vindo de São Luís".
No ofício enviado ao Procon, o sindicato afirma que informações que circulam nos bastidores dão conta de que a Petrobras não está repassando a quantidade de combustíveis correta para as distribuidoras para que as mesmas passem a fretar navios trazendo produtos de fora "o que teria reflexos diretos e significativos nos preços, colocando em alerta o mercado revendedor. Com essa realidade, os combustíveis chegarão com preços mais altos ao mercado consumidor”.