“A comunidade sempre teve homens trabalhadores, bravos que trabalhavam e produziam, desde os nossos antepassados. Nunca foi uma região onde os homens cruzassem os braços” (Matias Severino de Sousa).
No povoado Esquisito, a agricultura familiar é uma tradição centenária que transcende gerações. A comunidade se une para cultivar a terra, compartilhar conhecimentos e fortalecer laços.
A Agricultura Familiar é de suma importância para a localidade, pois preserva a cultura, fazendo com que seja transmitido os conhecimentos de geração para geração. Favorecendo o desenvolvimento local, gerando empregos e renda. E Fornecendo uma segurança alimentar, pois são produzidos alimentos saudáveis e frescos para as famílias.
A cultura local, anteriormente subestimada, ganhou reconhecimento com a atuação da Associação das Mulheres. Que impulsionou a chegada de cursos de qualificação para a comunidade.
Matias Severino de Sousa relata que, anteriormente, a comunidade vendia produtos ao comércio local sem obter lucro significativo. No entanto, graças aos cursos, agora conseguem valorizar e beneficiar-se de sua produção.
Na comunidade Esquisito, geralmente é desenvolvido o projeto Qualifica AJA, em parceria com a Seduc e o Senar Piauí, ao qual são ofertados cursos de qualificação profissional, impulsionando a rentabilidade local.
Alguns dos cursos realizados pela comunidade, foram: curso de produção de temperos e condimentos, curso de pães e bolos, e dois cursos de geração de renda voltados para o aproveitamento do pêndulo do caju e manejo da galinha caipira.
(Imagens da realização dos cursos provenientes do Portal Cidades na Net)
Esses cursos acabam gerando na comunidade, um impacto no aumento da produtividade, melhoria da qualidade, empreendedorismo e inclusão social.
O senhor Matias Severino comentou para a nossa equipe que, a população da comunidade sempre produziu feijão e mandioca, e que depois houve a chegada do caju. Ele acrescenta que tudo isso se deu graças à Vereadora Sirlene Lopes, que sempre esteve presente ajudando a comunidade.
( Matias Severino de Sousa)
A vereadora Sirlene Lopes comenta que em anos anteriores surgiu a necessidade de organizar uma associação para poder subsidiar projetos para a comunidade. E que a vereadora observa a importância que a abertura de uma associação gerou para a comunidade, levando mais expectativa de vida e uma renda familiar melhor.
(Repórter entrevistando a vereadora Sirlene Lopes)
A presidente da associação, Francisca Batista, relata que 43 mulheres fazem parte da associação. Onde são fabricados pães, sequilhos, rapadura de caju e outros produtos. No entanto, Francisca comenta que alguns recursos e utensílios são necessários para a produção não ficar apenas durante a safra do caju.
(Francisca Batista)
A agricultora Patricia Emilia relata que a associação necessita de materiais para produção, porque ainda são muito poucos para a demanda. Sendo eles: fogão, forno elétrico, uma mesa de mármore, batedeira, liquidificador e um freezer. E acrescenta que, um freezer ajudaria bastante, porque a produção do caju não ficaria limitada somente à safra, podendo fazer as rapaduras e a cajuína em outros períodos, mediante a fruto em conserva.
(Repórter Déssyca Barbosa entrevistando Patricia Emilia)
Patricia Emilia deixa um recado para a população jaicoense, que:
“Quem quiser se disponibilizar a ajudar a associação e manter viva o empreendedorismo local, a comunidade agradece”.
Abaixo número de Dona Francisca, presidente da associação, para possíveis doações: (89) 9414-1664. Ou pode entrar diretamente em contato com a nossa equipe da TV Gallo, caso não queira se identificar.
Por: Déssyca Barbosa/ Repórter TV Gallo
