O passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continuará retido, conforme decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A solicitação para a devolução do documento, feita pela defesa de Bolsonaro, foi negada. O documento foi aprrendido durante a Operação Tempus Veritatis, conduzida pela Polícia Federal (PF) para investigar uma suposta tentativa de golpe de Estado durante sua antiga gestão. A informação foi divulgada pelo blog do Camarotti, do G1.
Os advogados de Bolsonaro buscavam permissão para sua viagem a Israel, programada para ocorrer entre os dias 12 e 18 de maio. De acordo com a defesa, o ex-presidente recebeu um convite do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para visitar o país.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou contra o pedido da defesa do ex-presidente, opinando pelo indeferimento. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, acatou o parecer da PGR em sua decisão, ressaltando que Bolsonaro não poderá deixar o país enquanto a investigação da PF estiver em andamento.
“As diligências estão em curso, razão pela qual é absolutamente prematuro remover a restrição imposta ao investigado”, destacou Moraes.