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Piauí

Pesquisadores da UESPI usam peixes para combater larvas do mosquito da dengue

Publicada em 06/03/24 às 14:38h - 17 visualizações

por R10


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 (Foto: Ascom)

A epidemia de Dengue que assola vários estados do Brasil tem despertado a atenção de pesquisadores e instituições em busca de soluções eficazes para o combate e prevenção dessa doença transmitida pelo Aedes aegypti. Nesse contexto, o Projeto Dengoso, desenvolvido pela comunidade do Curso em Licenciatura Plena em Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), surge como uma iniciativa promissora.

O projeto, sediado no Campus Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, concentra esforços em investigações sobre o uso de peixes da família Poecilidae como forma de controle biológico dos insetos transmissores de Dengue, Zika e Chikungunya. Esses pequenos peixes, conhecidos como "barrigudinhos", mostram-se uma alternativa sustentável e eficiente em substituição aos inseticidas em determinadas situações.

De acordo com a coordenadora do Projeto, professora Alessandra Ribeiro, a utilização desses peixes tem impactos positivos no meio ambiente. "Identificamos locais propícios, como piscinas abandonadas, terrenos alagados e cacimbões, onde os larvicidas não são eficazes devido ao acúmulo de água. Em seguida, introduzimos os peixes larvófagos, que se alimentam das larvas do mosquito, proporcionando um controle biológico eficiente", explica a professora.

Os barrigudinhos são reconhecidos por sua eficácia no consumo de larvas, principalmente na fase aquática do Aedes aegypti. A anatomia desses peixes, com a boca voltada para cima, facilita a ingestão das larvas, tornando-os uma escolha vantajosa para o controle biológico desses mosquitos transmissores.

Além das atividades de pesquisa, o Projeto Dengoso também realiza ações educativas e interativas com alunos do Ensino Básico de Parnaíba. Por meio de palestras, teatro e jogos interativos, a equipe busca conscientizar as crianças e adolescentes sobre a importância da prevenção das doenças causadas pelo Aedes aegypti.

"A conscientização é essencial, considerando que quase 80% dos focos do mosquito são encontrados em residências e locais com acúmulo de lixo. Portanto, além do nosso trabalho de pesquisa, estamos empenhados em alertar e educar a comunidade escolar para evitar a proliferação dessas arboviroses", destaca a professora Alessandra Ribeiro.

Com essa iniciativa inovadora e sustentável, o Projeto Dengoso da UESPI demonstra seu compromisso em contribuir ativamente para o controle e prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, buscando um ambiente mais saudável e seguro para todos.

 




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