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Saúde

Surto de dengue é o pior da década no Piauí e em cinco estados

Governos atribuem quadro à pandemia; Fiocruz diz ter obtido bons resultados com bactéria para reduzir casos

Publicada em 23/05/22 às 10:33h - 153 visualizações

por Meio Norte


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 (Foto: Reprodução)

Além de em apenas quatro meses já ter superado o número de casos registrados durante todo o ano passado, o atual surto de dengue no Brasil mostra a chegada do mosquito Aedes aegypti a novos locais e é o pior da década no Piauí,  bem como nos estados de Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins, além do Distrito Federal.

Os governados estaduais mais afetados e o governo federal apontam a pandemia de Covid-19 como uma das causas que dificultaram o combate à disseminação da doença.

Apesar disso, o mosquito tem chegado a regiões que antes não tinham esse problema.

Uso da bactéria Wolbachia

Em Niterói, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande e Petrolina, a Fiocruz testa há alguns anos o uso da Wolbachia, paralelamente a pesquisas que estão sendo realizadas sobre o método em 11 países. Essa bactéria está presente naturalmente dentro da célula de diversos insetos, mas não no mosquito que transmite a dengue, a zika e a chikungunya.

De acordo com Luciano Moreira, líder do WMP (sigla em inglês para Programa Mundial do Mosquito, que coordena o projeto em âmbito mundial) e pesquisador da Fiocruz, o primeiro passo do método, que por ora é complementar, consiste na introdução da bactéria nos ovos de Aedes aegypti.

Isso acontece em uma fábrica da Fiocruz no Rio de Janeiro e outra em Belo Horizonte, cidade que também já teve liberações de mosquitos. Depois disso, há duas opções: liberar os ovos ou o mosquito adulto.

Na natureza, o mosquito se reproduz e passa a bactéria para seus descendentes. Com o tempo, a tendência é que ele se torne dominante no local, dificultando assim a transmissão do vírus.

Para resolver o problema de oferta do mosquito com a bactéria, o plano é construir uma nova fábrica com capacidade de produzir 50 milhões de ovos por semana. Hoje, a capacidade é de 8 milhões. Caso haja a expansão, negociada entre Ministério da Saúde, Fiocruz e WMP, o "cálculo bastante conservador é de em dez anos cobrir 67 milhões de habitantes no Brasil (32% da população)", diz Moreira.

 

 




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